quinta-feira, 24 de abril de 2014

Desde o dia 06/04 que eu venho me encontrado um tanto triste.
Coisas das mazelas da vida sempre me deixaram para baixo mas com a ajuda do Sol, dos amigos, das bebedeiras e risos sarcasticos eu venho contornado toda a minha frustração e beleza da tristeza.
Mas acontece que tudo veio à tona quando naquela tarde o meu pai me lançou um olhar, desses reprovadores autênticos que só quem é superior a você tem o direito de lançar esse olhar.
De nada pude responder depois disso até o dia em que eu escrevo aqui. Me desabafando depois de a muito tempo nao fazer isso.
Hoje vim com a finalidade de lavar um pouco a alma que escureceu um pouco depois deste dia.
Me sinto cada vez mais pesada, tanto psicologicamente quanto pesarosamente fisicamente rs
é triste mas é a mais pura verdade.
Eu me descuidei um pouco pelo fato de viver me sentindo vazia. Comprei todos os sapatos que desejei e que estiveram ao meu alcance mas nada adiantou.
Comprei todas as roupas em frete grátis que desejei e que estiveram ao meu alcance .. fiquei feliz mas ainda assim continuo a me sentir vazia. Foi dai que eu larguei a minha Reeducaçao alimentar e parti pro lixo de sempre. e claro, com mais exageros pois agora eu estou morando num edificio que tem academia, entao me dou o luxo de malhar  a hora que quiser por quanto tempo eu quiser, sendo assim comi muito mais do que a gula me permitiu e como resultado aumentaram-se as larguras de meu corpo.
Me olho no espelho e vejo a merda que fiz comigo mesma mas nao fico tao abalada com isso e isso me deixa desesperada. Desesperada por nao me abalar! era pra eu estar muito mais triste do que ja me encontro pois tudo pode vir a piorar.
Duas pessoas vieram comentar sobre o meu peso, pq eu rapidamente ganho uma massa extra redonda em meu rosto e fico com uma cara de bolacha maria.
Mas voltando à minha tristeza que veio a tona...
O meu objetivo de 2014 era nada mais nada menos que perder a fobia de dirigir.
Eu estava super focada com isso, era a coisa mais importante pra mim neste ano.
Infelizmente com todo infelizmente tem direito eu nao vou poder levar isto adiante visto que o meu pai por ser o dono do carro, responsavel pela gasolina e tudo o que eu tenho praticamente me proibiu de q eu dirigisse apenas lançando aquele olhar sobre mim.
Foi o bastante para que toda a minha insegurança tomasse força sendo que uma vez ela ja estava enfraquecida tao como um moribondo jaz em seu leito.
E eu que de grande fui me tornando tão pequena, tão minuscula.. e só pude responder em forma de lagrimas.
Lágrimas estas que se tornaram tao quentes, amargas, ardidas, pesadas, que desfocaram toda a minha visão me deixando perdida, sem rumo. sem objetivos.
Veio enfrentando varias crises de choros e meus pensamentos inundam- se de terror, eu corro deles, fujo o quanto posso mas inexoravelmente eles aparecem e tomam conta de mim por muitos e muitos momentos.
e com isso a minha estima começa a ser dilacerada. As cores vao perdendo o seu brilho intenso que antes me fazia sorrir com mais plenitude. As  coisas vao perdendo a graça. eu fico achando que o amanhã nao mais existirá e com isso vou perdendo a felicidade que vai se tornando cada vez mais distante.
Levo a minha mente para uma estaçao tão longe do meu corpo que eu acabo me sentindo uma retardada para analisar as coisas do mundo Real.
Quem me vê na rua deve imaginar que eu estou sofrendo por 'amor'
mas não. Amor é algo que há muito tempo não venho sofrendo. Alias.. venho sofrendo da falta de sentir amor, mas isso já é outra historia e eu nao to com saco pra descrever sobre.
Eu so queria que o meu pai me apoiasse e acreditasse mais em mim.
e que a minha mãe nao me protegesse tanto porque eu sei que o mundo está cada dia pior.
hoje quando acordei me lembrei de uma professora que havia me perguntado no maternal se eu amava meus pais na mesma intensidade.
e eu acho que deveria ter meus 4 anos...
quando n soube responder com afinco se amava meu pai igual ao amor de minha mãe
disse q amava os dois
mas eu fiquei materlando isso.. será mesmo que eu amava os dois igualmente? e seria algo errado eu responder q amava mais minha mamae do que meu papai?
como isso foi 'voltar' a minha mente eu realmente não sei.
talvez se eu fizesse um trabalho de regressão com certeza viria a me lembrar disso com mais clareza.

Hoje vou fazer uma prova de Fundamentos de enfermagem que eu nao estudei NADA. e nem tenho o livro que a professora pediu para q a prova seja executada por consulta.
Não comprei o livro porque nao quis pedir o dinheiro ao meu pai pq tenho certeza plena que ele iria pensar que eu estivesse mentindo e fosse gastar o dinheiro com esbornia ou qq outra coisa q nao seja o livro.
Ontem fui dormir às 23h o que é extremamente cedo pra mim e ainda estou com sono. Sei que vou tirar uma péssima nota nessa matéria, corro um alto risco de ser reprovada em duas matérias. as materias mais importante do 4 sem.

as vezes queria dormir e so acordar em 2017
as vezes queria que por um sopro eu morresse e deixasse tudo isso aqui de lado
mas a minha mãe ainda é viva. n quero deixar ela aqui. nao gostaria de morrer primeiro do que ela porque sei que é um grande sofrimento.
não sei se tenho condiçoes de fazer essa prova, nao pelo fato de nao ter estudado nada é que eu ainda nao adquiri controle emocional suficiente para conter  as lágrimas que tão simplesmente escorrendo de meus olhos. como se eu tivesse abrido as comportas de uma forma sobrehumana.
e meus olhos estao inchados e muito feios.
na verdade eu estou bem feia.
mas nao me importo com isso agora.


longo suspiro.


Irusca Nogueira

quinta-feira, 17 de abril de 2014

“Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo o que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e disfrutaria de um bom gelado de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida vestiria simplesmente, jorgar-me-ia de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como também a minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saisse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo das suas pétalas. Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida!… Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas: amo-te, amo-te. Convenceria cada mulher e cada homem de que são os meus favoritos e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens, provar-lhes-ia como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar. A uma criança, daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens… Aprendi que todos querem viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a rampa. Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do pai, tem-no prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, a mim não poderão servir muito, porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer.”

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/a-carta-de-despedida-de-gabriel-garcia-marquez

quarta-feira, 16 de abril de 2014

I'd say she's doing a woman's hardest job: juggling wolves.

eu diria que ela está fazendo o trabalho mais dificil da mulher: domar lobos

grace kelly: janela indiscreta